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Thunderbolts* - Recomeço?

  • Foto do escritor: Ronaldo Gomes dos Santos
    Ronaldo Gomes dos Santos
  • há 5 horas
  • 3 min de leitura

Finalmente hoje, dia 17 de maio, após vários dias depois de sua estreia, eu fui ao cinema para conferir o novo longa da saga de filmes de super-heróis da Marvel – Thunderbolts* (com o asterisco mesmo!). Estava adiando esse momento por não sentir conexão com o filme após o marasmo em que longas de super-heróis se tornaram.

Confesso que entrei na sala sem grandes expectativas. Talvez estivesse até um pouco cínico demais, esperando mais do mesmo: piadas forçadas, cenas de ação genéricas e personagens que parecem versões recicladas uns dos outros. Mas, para minha surpresa, Thunderbolts* me pegou desprevenido.



Não que o filme reinvente o gênero ou apresente algo radicalmente novo — não se trata disso. O que me chamou atenção foi o tom mais sombrio, quase melancólico, que permeia a narrativa. Há uma tentativa sincera de explorar o desgaste emocional desses personagens de segunda linha que, até então, serviam apenas como peças secundárias em histórias maiores. Aqui, eles ocupam o centro, com suas falhas, traumas e decisões ambíguas.


A estética também merece destaque. O diretor parece ter fugido do padrão visual superpolido da Marvel e apostado em uma fotografia mais crua, com sombras marcadas e cores mais opacas. Em alguns momentos, quase me lembrei dos primeiros filmes do Universo Marvel, quando ainda havia espaço para alguma ousadia.


Claro, há escorregões — o roteiro tenta equilibrar drama e humor, e nem sempre acerta. Algumas cenas parecem deslocadas, como se tivessem sido encaixadas às pressas para agradar um público mais tradicional. Mas, no geral, o saldo foi positivo. Saí do cinema com aquela sensação rara nos últimos tempos: a de ter assistido a algo que, mesmo com suas falhas, tentou dizer alguma coisa.


Talvez Thunderbolts não marque uma nova era para a Marvel, mas ao menos indica que ainda existe espaço para respirar, experimentar e, quem sabe, surpreender.

 


Lançamento: 01 de maio

Duração: 2h06 min

Gênero: Ação, fantasia

Direção: Jake Schreier

Roteiro: Joanna Calo, Eric Pearson

Elenco: Florence Pugh (Yelena Belova), Sebastian Stan (Soldado Invernal), Wyatt Russell (Agente Americano), David Harbour (Guardião Vermelho), Olga Kurylenko (Treinadora) e Hannah John-Kamen (Fantasma).

 

Sinopse


Não recomendado para menos de 14 anos


Em Thunderbolts*, uma equipe de anti-heróis é recrutada para uma missão perigosa. Yelena Belova, Bucky Barnes, Guardião Vermelho, Fantasma, Treinadora e John Walker formam o grupo de desajustados e rejeitados que, pegos numa armadilha pela diretora da CIA Valentina Allegra de Fontaine, são obrigados a embarcar num plano ofensivo que os fará confrontar seus maiores traumas e cicatrizes do passado. Prontos para agir a favor de causas duvidosas, os seis parecem ser a escolha errada para lidar com os desafios de alto risco ao lado do governo. Yelena é uma ex-espiã e assassina altamente treinada pela organização criminosa russa Sala Vermelha. Guardião Vermelho era um super soldado russo que esteve ao lado de Yelena em uma de suas missões secretas nos Estados Unidos. Já Ava Starr, conhecida como Fantasma, era uma espiã da SHIELD explorada por suas habilidades quânticas. John Walker, o Agente Americano, foi um herói descartado de sua posição como substituto de Steve Rogers/Capitão América por seu jeito impulsivo e violento. Treinadora é filha do líder da Sala Vermelha, submetida a um tratamento experimental que a transformou numa assassina ciberneticamente aprimorada. E por último, Bucky Barnes, o Soldado Invernal, foi um assassino mentalmente controlado pela organização secreta HYDRA. Será que eles vão alcançar a glória e se tornar *Os Novos Vingadores?

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